https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/issue/feedBaraquitã: Revista de Letras e Artes2025-06-01T20:07:54+00:00Suellen Cordovil da Silvasuellen@unifesspa.edu.brOpen Journal Systems<p><strong>Baraquitã: Revista de Letras e Artes</strong> é uma revista de publicação eletrônica do Instituto de Linguística, Letras e Artes (ILLA) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com periodicidade semestral, que tem por objetivo divulgar artigos, ensaios, entrevistas, resenhas e outros conteúdos produzidos por seus estudantes e professores, além de pesquisadores de outras universidades brasileiras e estrangeiras, na grande área de Linguística, Letras e Artes. O título da revista foi baseado num momento histórico dos primeiros pesquisadores e professores do ILLA no início da década de noventa. <strong>Baraquitã</strong> busca receber e publicar textos e demais colaborações que contribuam para a formação intelectual e a reflexão crítica dos nossos alunos, professores e demais leitores, promovendo o diálogo interdisciplinar entre os cursos de graduação em Artes Visuais, Letras/Inglês e Letras/Português do ILLA/Unifesspa, em suas conexões com os diversos campos do saber. <strong>A revista</strong> é um periódico semestral, que tem por finalidade a divulgação de artigos, traduções, resenhas, entrevistas, depoimentos, testemunhos, ficção e outras fontes documentais relevantes para os estudos dos alunos de graduação, mestrado e doutorado de Letras e Artes no âmbito regional, estadual e nacional, conforme expresso em seu editorial, e publica textos em português, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão. Os conceitos e afirmações contidos nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores, assim como a(s) imagem(ns) inserida(s) e outros elementos referenciados nas colaborações.</p>https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2923As Figuras da Loucura na Literatura e na Arte:2025-01-15T19:26:42+00:00Gabriely Rosa dos Prazeresgabrielly.rosa.96770@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O estudo examina a loucura com base nas categorias teóricas de Michel Foucault, destacando as diversas facetas socialmente atribuídas à loucura desde a Idade Média até a Idade Clássica, culminando na criação do modelo asilar e na disseminação da biopolítica moderna. Foucault critica o tratamento da loucura, evidenciando a transição de sua percepção como uma característica humana para a exclusão do louco pela sociedade, especialmente com a ascensão dos mecanismos de biopoder e o desenvolvimento da psiquiatria. A loucura, nesse contexto, é vista não como uma condição fixa, mas como uma construção histórica, moldada pelas estruturas de poder e pelos discursos sociais. O estudo propõe uma revisão dos paradigmas de normalidade estabelecidos socialmente, enfatizando as implicações dessas construções para a percepção da loucura e da saúde mental, que permanecem influentes até os dias atuais.</span></p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2910Variações e nuances da loucura em A confissão de Lúcio2025-01-15T19:28:27+00:00Aurora Cardoso de Quadrosauroracardoso2010@hotmail.com<p>Este artigo apresenta pontuações a respeito da loucura na obra e no pensamento de Fernando Pessoa e de Mário de Sá-Carneiro em <em>A confissão de Lúcio</em>, de Mário Sá Carneiro. Por meio da leitura, análise e pesquisa bibliográfica, observa-se que, em ambos, vida e obra relacionam-se por meio de coincidências. Como apoio para a abordagem do <em>corpus</em>, as teorias da psicanálise, dos estudos literários e da análise do discurso são utilizadas na tentativa de compreensão dos personagens e dos “eus” envolvidos. Observa-se que a literatura de ambos sugere sentidos especulares nesse movimento dinâmico, em que o artista, ao representar o mundo, também constrói uma autoimagem, utilizando a escrita que reciprocamente representa a si mesmo. A loucura, variada em graus e modos, é instalada pela própria confissão na vida e na produção estética dos dois escritores e ponderada pelos limites das diversas acepções em seu julgamento.</p> <p> </p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2938O Paradoxo da Loucura em Thomas Harris2025-01-28T16:55:31+00:00André Alvares Useviciusandreusevicius@gmail.com<p>O presente artigo se trata de uma análise literária do livro Dragão Vermelho, de Thomas Harris, como forma de questionar alguns pressupostos morais e científicos do sistema neoliberal contemporâneo. Compreendendo que a literatura se trata de uma instância paradoxal, uma vez que é fruto da sociedade na mesma medida em que a modifica, a análise feita neste estudo traz uma perspectiva crítica acerca da racionalidade neoliberal na qual a obra analisada foi produzida. Com a proposta de construir novos significados através da leitura de Dragão Vermelho, ao invés de recair em interpretações sistemáticas, a análise aqui realizada se trata de uma crítica política. Neste sentido, pretende-se demonstrar como o livro de Thomas Harris reforça pressupostos e ideologias presentes na sociedade neoliberal, ao mesmo tempo em que levanta algumas contradições e questionamentos, através de seu personagem Will Graham. Para tanto, alguns temas são levantados em sua obra, tal como a loucura e sua relação com o assassinato, assim como a forma como a psicologia criminal interpreta e lida com estes fenômenos. A partir desta análise, é possível perceber como o autor optou por lidar com estes fenômenos em seu livro a partir de uma perspectiva neurótica e que busca a constante edipianização de seu protagonista, punindo sua singularidade constantemente durante a narrativa. Por fim, espera-se ser capaz de provocar um novo olhar para os questionamentos colocados por Will Graham, libertando-o das amarras da racionalidade neoliberal e criando novas possibilidades para repensar a loucura e a psicologia criminal.</p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/3087Para Além Do Emblema Da Loucura: 2025-04-10T19:20:35+00:00Isadora Francez Sassimisadora.sassim@ifch.ufpa.br<p><span style="font-weight: 400;">Partindo da representação de mulheres escritoras do século XX enquanto ‘’artistas atormentadas’’, expressão que denota um peso causal sobre suas produções literárias, este artigo visa apresentar a escrita como contraponto à essa ideia, ou seja, um contorno inventivo a partir do qual se torna possível forjar saídas das insígnias daquilo que é lido socialmente como loucura. Para tanto, se utilizou o referencial epistêmico-metodológico da psicanálise, aliando as conceituações cânones de Freud e Lacan a respeito da angústia, da sublimação, e do estatuto da verdade, à bibliografias mais atuais, que foram enlaçadas à análise do romance </span><em><span style="font-weight: 400;">Orlando: uma biografia</span></em><span style="font-weight: 400;">, da autora inglesa Virginia Woolf, escolhido por seu caráter vanguardista, tanto no sentido estético quanto sociocultural. Como resultado, além de corroborar que não cabe aqui um estudo universalizante ou focado em pretensões de diagnóstico de psicopatologias da escritora, compreende-se que o ato literário não exerce a função de panaceia universal para o sofrimento psíquico, mas é, certamente, um recurso que permite reconfigurar – momento a momento e caso-a-caso – o discurso do sujeito por meio da produção de narrativas e sentidos alternativos às restrições do emblema da loucura.</span></p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/3084A morte como Refúgio:2025-04-08T21:09:05+00:00Leticia Medradoleticiamedrd@gmail.comJuliana Fonsecajuliana_pf@unifesspa.edu.br<p>Este artigo analisa a representação da loucura, da morte e da solidão na obra poética de Emily Dickinson, com o objetivo de compreender como esses temas estruturam uma poética que desafia convenções e promove uma visão singular da existência. A pesquisa baseia-se em uma abordagem qualitativa, com análise interpretativa de poemas selecionados, considerando o contexto histórico e biográfico da autora, bem como os elementos formais e estilísticos de sua escrita. Através dessa leitura crítica, identifica-se que a morte é frequentemente tratada de forma serena ou até acolhedora, indicando uma aceitação do fim como parte integrante da vida. A loucura, por sua vez, surge como metáfora da liberdade criativa, em oposição à rigidez da racionalidade socialmente imposta, permitindo que a voz poética transgrida normas e explore novas possibilidades de sentido. A solidão, longe de ser apenas uma condição existencial, é apresentada como espaço produtivo de introspeção, autoconhecimento e criação artística. Os resultados apontam que Dickinson constrói uma poética subversiva e profundamente subjetiva, onde a marginalidade – tanto social quanto psíquica – transforma-se em força estética e intelectual. Conclui-se que, ao abordar temas tradicionalmente estigmatizados, a autora ressignifica conceitos como morte e loucura, revelando a potência literária da experiência solitária e a complexidade da sensibilidade humana.</p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2863Matinta Perera e sua personificação no conto “A Feiticeira” de Inglês de Sousa2024-06-19T20:25:57+00:00Nayara Rodrigues Santosnayara0405@unifesspa.edu.brBianca Pereira Chavesbiancachaves@unifesspa.edu.br<p>O Brasil é um país muito rico em diversidade cultural e tradições únicas. A Matinta Perera, também conhecida como Matinta Pereira ou Mati-Taperê é uma personagem do folclore brasileiro que possui diversas versões. Na Região Norte do Brasil, essa feiticeira é uma mulher idosa e assustadora que se transforma em pássaro e vaga pela noite assobiando de forma estridente, amedrontando todos levando azar por onde passa. Inglês de Sousa transforma a personagem da lenda Matinta Perera, na personagem Maria Mucoim do conto “A Feiticeira”, por representação simbólica, culturais e místicas, reforçando a ideia de algo sobrenatural que liga as personagens em uma só. Inglês de Souza incorporou em suas obras características das lendas regionais da Amazônia, e como a obra “A Feiticeira”, pode ser vinculada a imagem da personagem da lenda Matinta Perera e sua vertente fantástica. Destarte, foi lançado mão de uma pesquisa teórica a fim de fazer um apanhado do simbolismo e pontos de convergência entre o conto “A Feiticeira” do autor Inglês de Sousa e a lenda da Matinta Perera, para tanto foram usados trabalhos dos seguintes autores Amélia Pereira dos Santos, Marileide P. Torres e Vânia R. de Andrade, Franz Kreüther Pereira, Luís da Câmara Cascudo, dentre outros.</p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2846Vertentes do insólito japonês manifestações de sublime e uncanny em Kimi ni todoke, de Karuho Shiina2024-04-18T14:56:19+00:00Samara Souza Da Silvasamara.ufpa@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo analisar as vertentes do insólitos encontradas na narrativa em quadrinhos, <em>Kimi ni todoke</em>, de Karuho Shiina, com enfoque nas manifestações de sublime e <em>uncanny</em>. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica que abordou conceitos chave relacionados ao insólito, sublime e uncanny na narrativa literária em quadrinhos, bem como uma análise textual detalhada da referida obra. Os resultados revelam que a presença desses elementos contribui significativamente para a construção da atmosfera e dos temas abordados na história, oferecendo uma perspectiva única sobre a cultura e a estética japonesas. Além disso, a investigação sobre tais manifestações de vertentes do insólito enriquece a compreensão dos leitores sobre as técnicas estilísticas empregadas por Karuho Shiina e a maneira como elas são percebidas dentro do contexto cultural japonês. Conclui-se, portanto, que a análise acerca do sublime e <em>uncanny </em>em <em>Kimi ni todoke</em> proporciona insights importantes para o estudo da literatura japonesa contemporânea e para a compreensão das complexidades da mente humana.</p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2867Superman: dos quadrinhos para o videogame2024-08-16T20:52:02+00:00Gustavo Barbosagvbarbosa@gmail.com<p align="justify"><span style="color: #000000;">o presente artigo tem como objetivo investigar a criação do jogo Superman, para o console Atari VCS, </span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">destacando sua inovação e impacto no desenvolvimento dos jogos de videogame e na transição dos super-heróis dos quadrinhos para essa mídia. </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Superman foi o primeiro personagem dos quadrinhos a ser licenciado para os videogames, dando início a um novo gênero de jogos.</span></span> <span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Situado na interseção entre os estudos sobre quadrinhos e os estudos sobre videogames, o</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"> foco</span></span><span style="color: #000000;"> da pesquisa está nos eventos históricos que permitiram o processo de hibridização mul</span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">timidiática. A análise aborda a aquisição tanto da DC Comics quanto da Atari pela Warner </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">Communications</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">, destacando como essa sinergia corporativa </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;">possibilitou</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-size: medium;"> a criação e o sucesso do jogo. De outra parte, destaca-se a falta de sinergia midiática e de integração no cuidado com a marca Superman. Desenvolvido por John Dunn, o jogo foi pioneiro ao apresentar uma narrativa simples, mas inovadora, diferenciando-se dos jogos da época. Conclui-se que “Superman” não só introduziu uma nova dinâmica interativa, mas também permitiu uma imersão sem precedentes na figura de um super-herói, abrindo caminho para futuras transposições de personagens dos quadrinhos para os videogames.</span></span></p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2858Quadrinhos no ensino da gramática normativa2024-06-14T18:34:58+00:00Nataniel dos Santos Gomesnataniel@uems.brWanessa Rodovalho Melo Oliveirawanessarmoliveira@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo principal apresentar as diversas possibilidades de uso das HQs como suporte para a interpretação da gramática normativa nas aulas de Língua portuguesa. Para isso, outros dois objetivos foram elencados: conhecer a obra<em> Jeremias – Pele</em> (CALÇA; COSTA, 2018) e explorar os recursos didáticos da obra em questão. Como aporte teórico, utilizou-se a metodologia abordada na BNCC (BRASIL, 2017); buscou-se suporte em pesquisadores como Ramos (2009), Rama e Vergueiro (2012), que versam acerca das diversas possibilidades de aprendizagem em sala de aula por meio do uso das HQs; para a inserção da gramática normativa, Bechara (2009) foi o elemento norteador desta pesquisa, já que contribuiu para a análise sintática de elementos retirados da obra mencionada. A pesquisa da análise de texto foi direcionada por Marconi e Lakatos (2003), a fim de mostrar a relação que um texto pode apresentar como objeto de estudo escolar formal, desde que o plano de aula do professor assim o faça.</p>2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Baraquitã: Revista de Letras e Arteshttps://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/3103Apresentação: Loucura e literatura2025-06-01T20:07:54+00:00Caio Maximinocmaximino@unifesspa.edu.brDiego Frank Marques Cavalcantediegomarques@unifesspa.edu.brSuellen Cordovil da Silvasuellen@unifesspa.edu.br2025-06-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025