Baraquitã: Revista de Letras e Artes https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita <p><strong>Baraquitã: Revista de Letras e Artes</strong> é uma revista de publicação eletrônica do Instituto de Linguística, Letras e Artes (ILLA) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com periodicidade semestral, que tem por objetivo divulgar artigos, ensaios, entrevistas, resenhas e outros conteúdos produzidos por seus estudantes e professores, além de pesquisadores de outras universidades brasileiras e estrangeiras, na grande área de Linguística, Letras e Artes. O título da revista foi baseado num momento histórico dos primeiros pesquisadores e professores do ILLA no início da década de noventa. <strong>Baraquitã</strong> busca receber e publicar textos e demais colaborações que contribuam para a formação intelectual e a reflexão crítica dos nossos alunos, professores e demais leitores,&nbsp;promovendo o diálogo interdisciplinar entre os cursos de graduação em Artes Visuais, Letras/Inglês e Letras/Português do ILLA/Unifesspa, em suas conexões com os diversos campos do saber. <strong>A revista</strong>&nbsp;é um periódico semestral, que tem por finalidade a divulgação de artigos, traduções, resenhas, entrevistas, depoimentos, testemunhos, ficção e outras fontes documentais relevantes para os estudos dos alunos de graduação, mestrado e doutorado de Letras e Artes no âmbito regional, estadual e nacional, conforme expresso em seu editorial, e publica textos em português, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão.&nbsp;Os conceitos e afirmações contidos nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores, assim como a(s) imagem(ns) inserida(s) e outros elementos referenciados nas colaborações.</p> pt-BR suellen@unifesspa.edu.br (Suellen Cordovil da Silva) gilvieiracosta@unifesspa.edu.br (Gil Vieira Costa) Ter, 23 Jan 2024 00:00:00 +0000 OJS 3.1.1.2 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Relações Dialógicas no Humor: Uma análise do Programa "Que História É Essa, Porchat?" sob uma perspectiva bakthiniana https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2276 <p>O presente trabalho tem por objetivo propor uma análise dialógica do programa humorístico “Que história é essa, Porchat?” sob uma perspectiva bakhtiniana. Ao utilizar a teoria bakhtiniana, percebe-se que o programa é um espaço de diálogo, no qual diversas vocês se cruzam para criar o humor. Nos episódios do programa, observou-se que a presença de diferentes vozes trouxe experiências pessoais, posicionamentos diversos e características únicas de fazer humor, contribuindo para a criação do cômico que é compartilhado e admirado pelo público. É necessário considerar como as vozes presentes no programa interagem verbalmente, podendo ser influenciadas pelo contexto cultural e social. Para tanto, foram consideradas quatro principais bases metodológicas: identificar as vozes humorísticas, analisar o estilo de linguagem, avaliar as estratégias humorísticas e considerar o contexto e a recepção. A pesquisa baseou-se em uma abordagem interpretativa e qualitativa utilizando a análise do dialogismo do círculo de Bakhtin, as relações dialógicas, o heterodiscurso e o humor dialógico, em conjunto com trechos dos diálogos ocorridos em episódios do programa contidas no YouTube, no Canal GNT, a partir de transcrições das falas dos participantes do programa. Em síntese, este artigo destaca a importância das relações dialógicas no humor, a partir das interações entre personagens que visam contribuir para a construção de situações engraçadas. Além disso, permitu compreender como se construiu discursivamente o humor via relações dialógicas no contexto específico deste programa, contribuindo para o avanço de estudos sobre as relações dialógicas no humor.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> Mônica Silveira Jorge da Silva ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2276 Ter, 23 Jan 2024 00:00:00 +0000 A tradução do humor: um campo em desenvolvimento https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2326 <p>Este breve ensaio visa discorrer sobre a tradução do humor enquanto um campo em desenvolvimento, trazendo questões pertinentes sobre a natureza do humor, seus componentes geradores de sentido, como também a própria tarefa do tradutor ao se deparar com um texto dessa natureza, seja ele literário, dramático ou audiovisual, em que será necessário trabalhar as competências necessárias para lidar com essa ou aquela linguagem semiótica em que o humor se presentifica. Pretende-se inicialmente, propor um conceito (não exclusivo) sobre o humor e depois discutir a presença do humor e sua relação com a tarefa tradutória. Nossa discussão irá versar sobre a tradução do humor no campo multimodal, e que essas nossas colocações não são estanques, portanto, poderão servir de base e revisão para estudos posteriores. Nos valeremos das reflexões de Dirk Delabastita (1990), Marta Rosas (2002), Adauri Brezolin (1997), entre outros pesquisadores que se debruçaram nos estudos da tradução do humor.</p> Tiago Marques Luiz ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2326 Ter, 23 Jan 2024 00:00:00 +0000 Shadows of Prejudice: Racism explored in I know why the caged birds sings, by Maya Angelou https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2300 <p><span style="font-weight: 400;">Maya Angelou's autobiography is marked by many accounts of episodes when she witnessed and experienced racism in its various forms. I Know Why the Caged Bird Sings tells the stories of a little Maya discovering herself and discovering new airs as time passed and she moved from one house to another, to a young woman who was ahead of her time, getting to be the first black woman to command a cable car in San Francisco. Maya Angelou's autobiography was released in 1969, but it is still used as an object of study and analysis around the world nowadays, having in its composition subjects that still linger, such as racism, sexuality and feminism. Based on bibliographic research, this study seeks to organize a survey of Maya's autobiography, analyzing it under the perspectives of&nbsp; racism, feminism and intersectionality. To make it possible, we are going to read authors like Patricia Collins, Helena Hirata, bell hooks and other authors, relating it to their books, taking into account the points highlighted above. Maya Angelou's 1969 book addresses the daily struggles of black women, addressing prejudice and promoting understanding. Through accounts, Angelou helps readers break out of their social bubbles, ensuring Maya's experiences are heard and prevents similar stories from happening again.</span></p> Ana Lara Alves Cutrim, Amanda L. Jacobsen de Oliveira ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2300 Ter, 23 Jan 2024 00:00:00 +0000 A tradução intersemiótica: um olhar para o teatro https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2339 <p>Neste artigo, discutiremos a tradução intersemiótica do texto dramatúrgico, tocando em questões como fidelidade, originalidade e recriação, amparados por estudiosos como Julio Plaza (2010), Anne Ubersfeld (2005), Patrice Pavis (2008ab), Margherita Laera (2020), entre outros nomes dos Estudos da Tradução, Estudos Teatrais e Estudos Semióticos. A tradução do texto teatral é considerada uma forma mais complexa de tradução literária, segundo Susan Bassnett (2003). Isso ocorre pelo fato de que, para traduzir textos teatrais de outros idiomas, é necessário um movimento em dois estágios: o primeiro, interlingual, envolve a mudança idiomática, enquanto o segundo, propriamente intersemiótico, se concentra nas possibilidades performáticas da representação do texto. O tradutor deve estar consciente de que, ao traduzir um texto dramatúrgico, está também adaptando a peça à performance, garantindo que o texto criado esteja pronto para o ator no palco. Isso implica que adaptações devem ser feitas para que a performance faça jus à versão original. Como ponto de partida, entende-se que o artista/tradutor e outros agentes teatrais devem usar a criatividade para garantir que a linguagem encontrada no texto original suscite várias associações no público quando a peça traduzida for encenada.</p> Tiago Marques Luiz, Gicelma da Fonseca Chacarosqui Torchi ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/baraquita/article/view/2339 Ter, 23 Jan 2024 00:00:00 +0000