MONITORIA EM GENÉTICA BÁSICA: TEORIA E PRÁTICA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Resumo
A atividade de monitoria, muito usada por instituições de ensino superior, configura um auxílio pedagógico desenvolvido por um aluno monitor junto com o professor orientador, com o propósito de sanar dúvidas persistentes pós aula teórica assim como auxiliar no desenvolvimento de aulas práticas (FRISON & MORAES, 2010; HAAG ET AL, 2007). A prática da monitoria é encorajada pela Lei de Diretrizes e Bases, que estabelece em seu Art 84 - “Os discentes da educação superior poderão ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos” (LDB, n.
9.394 de 20/12/1996).
As práticas de monitorias podem ser desenvolvidas em diversos ambientes de acordo com suas necessidades como em residências, salas de aula e em laboratórios. O monitor não precisa obrigatoriamente apresentar habilidades superiores sobre o assunto tratado, mas sim, um domínio maior ou equivalente para que ocorra uma interação e troca de conhecimentos entre alunos e monitor; esta estrutura de aprendizagem conjunta tem sido denominada como “monitoramento entre base de iguais” (NATÁRIO & SANTOS, 2010).
Segundo Cunha e Carrilho (2005), uma das principais dificuldades encontradas pelos alunos recém ingressos no ensino superior é a falta de conhecimentos básicos, neste sentido, os monitores vem para, junto com o professor, desenvolver os conhecimentos teóricos aplicados em aula, estimulando assim os alunos a buscarem cada vez mais conhecimento (MATOSO, 2013).
Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo, através do programa de monitoria apresentado pela Pró-reitoria de Graduação/Unifesspa, destinado à disciplinas com práticas em laboratório, contemplar atividades de caráter didático-pedagógico desenvolvidas pelos alunos e orientadas por professores, que contribuem para a formação acadêmica do estudante assim como: a) Melhorar os indicadores de ensino-aprendizagem; b) Proporcionar condições de permanência e de sucesso dos alunos no processo ensino-aprendizagem; c) Contribuir para o envolvimento dos alunos nas atividades de docência, de pesquisa e de extensão; d) Possibilitar a utilização do potencial do aluno assegurando-lhe uma formação profissional qualificada e sua plena inserção nas atividades acadêmicas da Universidade.