TERRITÓRIO E PERTENCIMENTO: ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE

Autores

  • Maria Luciana Abrante UERN
  • Bertulino José de Souza

DOI:

https://doi.org/10.47694/contempornea.v6i1.2869

Resumo

O aprisionamento acarreta modificações significativas na identidade do sujeito. A realidade carcerária e os estigmas sociais são elementos que alteram a formação da identidade e do sentido de pertencimento das pessoas privadas de liberdade. O estudo teve como objetivo geral analisar, a partir de uma revisão integrativa da literatura, a construção da identidade territorial enquanto lugar de pertencimento das pessoas privadas de liberdade. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, de abordagem qualitativa e caráter descritivo, com busca no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Conselho Nacional de Justiça, e no Conselho Nacional do Ministério Público. Foram selecionados três artigos para análise de conteúdo. Verificou-se que o processo de aprisionamento impõe uma nova identidade ao indivíduo, impactando na construção identitária, sofrendo com as relações sociais que estereotipam e estigmatizam, segregando e excluindo o sujeito do meio social e do território que ele tem como lugar de pertencimento. Por fim, o estudo contribui para uma revisão acerca da construção identitária das pessoas privadas de liberdade, considerando tal população como sujeitos com sentimentos e significados associados ao espaço que ocupam e o lugar de pertencimento.

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Publicado

2024-10-30