“Tem que colocar o dedo dele nos lugares que a química tá, querer explicar alguma coisa, já que a gente não vê com a visão”: uma análise sobre a aprendizagem de alunos com deficiência visual no ensino de química

Autores

Palavras-chave:

Deficiência Visual, Ensino de Química, Inclusão

Resumo

O presente estudo buscou analisar o processo de aprendizagem de alunos com deficiência visual no ensino de Química com ênfase na identificação de impasses que dificultam a materialização desse processo. Para tal, realizou-se um estudo qualitativo-explicativo em uma escola pública de ensino médio localizada no município de Iguatu/CE, utilizando-se como interlocutores cinco alunos com deficiência visual (três com cegueira e dois com baixa visão) regularmente matriculados na referida instituição. Os dados emergiram a partir da entrevista semiestruturada e individual gravada em formato de áudio, sendo sua transcrição analisada com base na aproximação da análise textual discursiva. As análises possibilitaram verificar que as dificuldades de aprendizagem dos alunos com deficiência visual na Química são potencializadas, dentre outros elementos, pela má formação dos seus professores, culminando na existência de barreiras atitudinais em suas práticas pedagógicas, além da ausência de materiais adaptados para se trabalhar os conteúdos curriculares a partir da especificidade de cada aluno.

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Biografia do Autor

Maria Madalena da Silva, IFCE

Doutora em Educação (UNESP)

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Publicado

2019-12-19

Como Citar

ANDRADE DA SILVA, . D.; RODRIGUES, . C.; ARAÚJO, . M. F.; DA SILVA, . M. “Tem que colocar o dedo dele nos lugares que a química tá, querer explicar alguma coisa, já que a gente não vê com a visão”: uma análise sobre a aprendizagem de alunos com deficiência visual no ensino de química. ReDiPE: Revista Diálogos e Perspectivas em Educação, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 20–31, 2019. Disponível em: https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/ReDiPE/article/view/745. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos