A Guerrilha do Araguaia e a memória como direito na educação básica
Palavras-chave:
Guerrilha do Araguaia., Memória, Ensino de HistóriaResumo
Muitos professores, a exemplo de Marc Bloch (2002), ainda precisam responder para que serve a história. E há, por outro lado, os convictos de que a história, como a arte e a filosofia, não precisa, e nem deve, ter utilidade. Esse velho dilema sustenta aquelas aulas odiosas de que falou Murilo Mendes (apud Nadai,1993) ainda no início do século XX. Nessa comunicação, que socializa experiência de pesquisa e de docência, parte-se da crítica a assepsia do currículo em relação aos povos do campo ao campo para propor a memória como possibilidade de ressignificação do ensino de história, fundamento cuja referência são os postulados de Rüsen e Paulo Freire. Isso implica dizer que é preciso, sobretudo no âmbito da educação básica planejada e realizada no campo, empreender esforços no sentido de garantir ao povos do campo, especialmente o povo camponês do Araguaia-Tocantins, o direito ao passado.
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