AVALIANDO A PRÁTICA DE MONITORIA NO APOIO A INCLUSÃO ACADÊMICA: A PERSPECTIVA DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA APOIADO NA UNIFESSPA

  • Adham Felipe Cavalcante Da Silva
  • Leonardo Pereira Dos Reis
  • Tayná Ketlyn Silva
  • Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo

Resumo

O presente trabalho irá apresentar os direitos dos alunos com deficiência na educação superior assim garantido constitucionalmente (BRASIL, 1988), assim como o direito a uma permanência e ensino qualificados é proposto na implementação da política de educação inclusiva, que assegura às pessoas que se constituem público alvo da Educação Especial - com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação - a organização de um ensino inclusivo, com adequação do currículo, atendimento educacional especializado e garantia de condições de acessibilidade nas instituições de ensino regulares BRASIL, 2008; 2011). (Considerando o papel institucional da Unifesspa que é “produzir, sistematizar e difundir conhecimentos filosófico, científico, artístico, cultural e tecnológico, ampliando a formação e as competências do ser humano na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e no avanço da qualidade da vida”, fica explícito também sua responsabilidade pela transformação social do país, especialmente por atuar na formação humana e profissional. (UNIFESSPA/PDI, 2015, p 17) o acesso ao ensino superior ampliouse nos últimos anos com o compromisso de se sustentar em políticas de ações afirmativas de ingresso que contemplem o direito a educação de grupos historicamente marginalizados. Apesar de que nos últimos anos ampliaram-se as oportunidades de acesso da população público alvo da educação especial, é necessário garantir de igual modo políticas que assegurem condições para uma formação efetiva com as condições de acessibilidade. Nesta perspectiva, as instituições de ensino superior tal como um nível de ensino, precisam se organizar para viabilizar “a inclusão de pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras pedagógicas, arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos requisitos legais de acessibilidade” (BRASIL/SECADI/SESU, 2013, p. 3). No contexto da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, iniciativas como a criação do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica – NAIA e demais políticas de assistência e auxílios aos discentes com deficiência da universidade, tem consolidado iniciativas de inclusão acadêmica, destaque-se aqui o Programa de Monitoria de apoio a discentes com deficiência criado na parceria Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG (compromisso assumido pelo então Pró-Reitor da PROEG - Prof. Dr. Sebastião da Cruz Silva de 2015 a 2016) e NAIA com a finalidade de disponibilizar bolsistas monitores para acompanhar e prestar apoios em sala de aula e no processo de acessibilização de materiais didáticos para garantir o acesso ao conhecimento acadêmico-científico universitário, e, portanto, sua inclusão no ensino superior. Este trabalho pretende descrever e analisar a prática de monitoria exercida por dezenove (19) bolsistas, a partir da perspectiva do discente com deficiência que vivencia o apoio planejado através do Programa de Monitoria coordenado pelo NAIA. Analisa-se se as atividades exercidas pelos monitores (as) Cumpre o papel de auxiliar no desenvolvimento e formação do discente com deficiência da UNIFESSPA que demandam apoio educacionais especializados. 

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Publicado
2019-07-01
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Como Citar
Silva, A., Reis, L., Silva, T., & Rabelo, L. (2019). AVALIANDO A PRÁTICA DE MONITORIA NO APOIO A INCLUSÃO ACADÊMICA: A PERSPECTIVA DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA APOIADO NA UNIFESSPA. Seminário De Projetos De Ensino (ISSN: 2674-8134), 2(1). Recuperado de https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/spe/article/view/597

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