A construção da subjetividade de C. G. Jung em “Memórias, Sonhos, Reflexões” (1957)

Autores

Palavras-chave:

“Memórias, Sonhos, Reflexões”, autobiografia, “Escrita de Si”, C. G. Jung, História da Psicologia.

Resumo

“Memórias, Sonhos Reflexões” é a autobiografia do médico suíço C. G. Jung (1875-1961), neste escrito discorreu sobre sua vida, obra, sentimentos e experiências. O objetivo deste artigo é estudar a subjetividade historicamente construída de Jung narrada por ele mesmo, observando a autobiografia que aponta para um fim acertado, de que as experiências vividas aconteceram como deveriam ter acontecido. Para realizar o estudo, nos serviremos do conceito de “Escrita de Si” de M. Foucault, alegando que a prática da escrita sobre si mesmo - como um exercício subjetivo de organização afetiva -, trouxe benefícios e ressignificações para o médico. As ressignificações feitas por Jung foram produto do que a “Escrita de Si” proporcionou e podem ser visualizadas a partir de uma confluência de temporalidades, nos diferentes interesses, pensamentos ou vocabulários utilizados ora pelo Jung velho, ora pelo Jung novo.

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Biografia do Autor

Alfredo dos Santos Oliva, Universidade Estadual de Londrina

Possui graduação em Teologia (Bacharelado) pelo Seminário Teológico Antônio de Godoy Sobrinho (1991), graduação em História (Licenciatura) pela Universidade Estadual de Londrina (1993), mestrado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (1999), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2001), doutorado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) e pós-doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2017). É professor adjunto da Universidade Estadual de Londrina desde 2007. Tem experiência de ensino na área de História, com ênfase em Teoria da história e História das religiões, atuando principalmente nos seguintes temas: Teoria da história em diálogo com M. Foucault, J. Butler, M. Bakhtin ou C. G. Jung, Historiografia da cultura do cristianismo primitivo, Sexualidades e relações gênero no cristianismo primitivo, Escrita de si, Cuidado de si e Prática da parrhesia.

Referências

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Publicado

2020-06-30

Como Citar

SALAMON, . D.; OLIVA, . dos S. A construção da subjetividade de C. G. Jung em “Memórias, Sonhos, Reflexões” (1957). Escritas do Tempo, [S. l.], v. 2, n. 4, p. 302–323, 2020. Disponível em: https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/escritasdotempo/article/view/1218. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

v. 2 n. 4 (2020) Dossiê: Biografias e Trajetórias: vidas por escrito