Os Pretos do Rosário no pós-Abolição: experiências de uma Irmandade negra em Laguna (SC) no final do século XIX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v4.i10.2022.123148

Palavras-chave:

História; Irmandades Negras; Pós-Abolição.

Resumo

Neste artigo analisa-se as populações afrodescendentes na cidade de Laguna no Estado de Santa Catarina a partir dos vestígios deixados pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Laguna.  Objetivamos analisar a Irmandade de Laguna-SC, fundada possivelmente antes de 1828. Não se sabe ao certo o período que esta irmandade encerrou suas atividades, porém, as experiências de seus confrades possibilitaram o surgimento de outras agremiações na cidade, durante a vigência da escravidão e nos anos que se seguiram ao pós-Abolição. Diante das dificuldades em encontrar fontes produzidas pela Irmandade, através dos escassos vestígios, às pistas e aos indícios investigados neste artigo, somaram-se aos esforços para retirar do esquecimento esta confraria e compreender seu modo de atuação. Para alcançar este objetivo, consultamos a bibliografia especializada e os rastros deixados por esta confraria, e identificamos que a Irmandade de Laguna desenvolvia atividades muito semelhantes as suas coirmãs. Acreditamos também que, possivelmente, as práticas organizacionais apreendidas na irmandade abriram caminho para novas formas de sociabilidade e associativismo no pós-Abolição.

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Biografia do Autor

Julio Cesar da Rosa, Professor efetivo na rede estadual de Santa Catarina e municipal de Criciúma

Doutor em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS/RS (2021). Mestre em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC (2011). Membro da Rede de Historiadorxs Negrxs. Filiado a UNEGRO Caxias/MA. Professor efetivo na rede estadual de Santa Catarina e municipal de Criciúma.

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Publicado

2022-04-30

Como Citar

ROSA, . C. da. Os Pretos do Rosário no pós-Abolição: experiências de uma Irmandade negra em Laguna (SC) no final do século XIX. Escritas do Tempo, [S. l.], v. 4, n. 10, p. 123–148, 2022. DOI: 10.47694/issn.2674-7758.v4.i10.2022.123148. Disponível em: https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/escritasdotempo/article/view/1871. Acesso em: 22 dez. 2024.