O fascismo como obscurantismo nos jornais 'O Homem Livre' e 'A Manhã': apontamentos para uma história do conceito de antifascismo no Brasil (1933-1935)
DOI:
https://doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v4.i12.2022.80108Palavras-chave:
Fascismo, Antifascismo, História conceitual, Imprensa antifascista, O Homem Livre, A Manhã, Governo VargasResumo
Este artigo tem como objetivo contribuir para a história do conceito de antifascismo no Brasil, centrando o olhar na construção semântica do fascismo que foi feita por duas organizações, a Frente Única Antifascista (1933-1934) e a Aliança Nacional Libertadora (1935). A imprensa ligada a esses grupos cumpriu um papel fundamental não só na divulgação de uma caracterização particular acerca do fascismo, como também se constituiu como espaço de sociabilidade entre intelectuais de tendências políticas diferentes. Através das páginas dos jornais O Homem Livre (1933-1934) e A Manhã (1935), é possível compreender como foi feito o uso de todo um léxico, dispondo de textos escritos, imagens e charges para colocar o perigo fascista como uma ameaça obscurantista e de retrocesso civilizacional.
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