O fantasma colonial e a atualização das políticas genocidas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v4.i12.2022.171187

Palavras-chave:

Trauma, Fantasma, Decolonialismo, Ficção científica

Resumo

O presente trabalho se propõe a analisar a maneira segundo a qual a política colonial e seus processos genocidas ainda operam de maneira determinante na estrutura social do século XXI, criando uma atmosfera traumática constitutiva da vivência dos grupos marginalizados. Através da arte, alguns autores buscam decolonizar a cultura, apropriando-se de seu passado violento, com vistas a se estabelecerem como sujeitos capazes de narrar a própria história. Nesse contexto, a ficção científica surge como um exemplo bastante ilustrativo do imaginário social, uma vez que descreve o presente de maneira metafórica, denunciando as formas de exploração ainda presentes, ao mesmo tempo em que constrói outras possibilidades de se pensar no futuro. 

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Biografia do Autor

Carolina Sieja Bertin, Universidade Estadual de Campinas

Carolina Sieja Bertin é doutora em literatura do Holocausto contemporânea pelo Programa de Estudos Linguísticos e Literários do Inglês pelo Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (DLM/USP), com parte dos estudos na Universidade de Harvard, no departamento de Estudos Judaicos. Professora visitante da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2023-01-04

Como Citar

BERTIN, . S. O fantasma colonial e a atualização das políticas genocidas. Escritas do Tempo, [S. l.], v. 4, n. 12, p. 171–187, 2023. DOI: 10.47694/issn.2674-7758.v4.i12.2022.171187. Disponível em: https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/escritasdotempo/article/view/1930. Acesso em: 27 nov. 2024.