"Apesar de cônsul, incitou a resistência": um estudo de caso da diplomacia consular das cidades de Jaguarão / Rio Branco atuante na rede de apoio à Leonel Brizola
DOI:
https://doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v4.i12.2022.152170Palavras-chave:
Ditadura; Resistência; Diplomacia; FronteirasResumo
Esse artigo aborda a atuação dos diplomatas: Jose Nogueira Pinto Machado, cônsul brasileiro atuante na cidade de Rio Branco, departamento de Cerro Largo, Uruguai; e de Jorge Bittar, cônsul uruguaio na cidade gaúcha de Jaguarão. Ambos estavam desenvolvendo suas atividades nessa fronteira quando houve o Golpe que depôs o presidente João Goulart em 1964. Assim, diante dos rumos que o país tomava, esses diplomatas se colocaram ao lado da legalidade. Seja convocando a população à resistência ou articulando esquemas de Travessia que viabilizavam a partida daqueles que no Brasil eram perseguidos pela ditadura.
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